Apesar do cenário global conturbado, marcado pela instabilidade na política comercial e tarifária colocada pelos Estados Unidos, pressão inflacionária na Europa e desaceleração estrutural na China, a Prevdata encerrou o primeiro quadrimestre de 2025 com resultados positivos nos planos de previdência e gestão administrativa.
O Plano PRV obteve uma rentabilidade acumulada de 4,62%, superando a meta atuarial de 4,14% no período. Já o Plano CV alcançou 5,21%, frente à meta de 3,88%. Por sua vez, o Plano PGA teve retorno de 5,16%, também acima do objetivo de 3,57%.
Esse desempenho é resultado das estratégias de diversificação e da gestão adotadas pela Prevdata, que seguem focadas na preservação de capital, geração de valor de longo prazo e alinhamento com os perfis atuariais dos participantes, respeitando as legislações e políticas de investimentos.
Rentabilidade por segmento
Entre os destaques, a Renda Fixa permaneceu como pilar de estabilidade. No PRV, o retorno foi de 4,50%, seguido pelo CV com 5,00%, e o PGA com 4,86% — todas acima das metas atuariais dos planos previdenciários e do plano de gestão administrativa.
A Renda Variável foi outro fator de contribuição relevante: 11,23% no PRV, 11,35% no CV e 12,37% no PGA, acompanhando o bom desempenho do Ibovespa no período.
Os investimentos estruturados também apresentaram resultados positivos, com 4,06% no PRV, 6,21% no CV e 7,25% no PGA, refletindo o bom desempenho de fundos multimercados.
Cenário econômico e perspectivas
No fechamento do quadrimestre, o CDI acumulado é de 4,07%, enquanto a Bolsa de Valores brasileira, medida pelo Ibovespa, sobe 12,29%. O IHFA, indicador de fundos multimercados da Anbima sobe 4,95% e o indicador híbrido do segmento exterior (MSCI WORLD (60%) + HRFI (40%)) tem queda de -8,98%.
A trajetória dos investimentos em 2025 será fortemente influenciada por fatores macroeconômicos globais e domésticos. Nos Estados Unidos, a inflação deve continuar sendo o principal foco, especialmente diante do impacto esperado do aumento de tarifas sobre produtos importados. A forma como o Federal Reserve responderá a esse cenário será determinante para os mercados globais.
No Brasil, o desafio segue sendo, entre outros, o crescimento da dívida pública, o déficit fiscal, com destaque para o controle da inflação, que permanece acima da meta estabelecida pelo Banco Central. O ponto-chave será entender por quanto tempo ainda será necessário manter os juros em níveis elevados para conter a alta dos preços.
Esses fatores serão decisivos para orientar o fluxo de capitais dos investidores entre diferentes classes de ativos, influenciando diretamente o desempenho dos principais veículos de renda fixa e renda variável, tanto no mercado local quanto internacional.